BB faz acordo com TST e encerra ação que pagará R$ 31 milhões a 3 mil bancárias




Processo é de 2014. Tribunal e Sindicato dos Bancários celebram “desjudicialização” (Por Redação RBA) - foto Paulinho Costa feebpr -

O Banco do Brasil e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) assinaram nesta quinta (25) acordo para reduzir litígios e “racionalizar” processos em tramitação. Além disso, no mesmo dia o BB firmou outro acordo, com o Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, que encerra processo de 2014 e envolve pagamento de pouco mais de R$ 31 milhões.

De acordo com o sindicato, um valor líquido de R$ 31.108.581,53 – incluindo Fundo de Garantia e INSS – será pago a 3.352 bancárias. O processo refere-se aos “15 minutos das mulheres”, em que a entidade cobrava do BB pagamento de intervalo previsto pela CLT e não concedido às trabalhadoras.

Mudança de postura
“É uma alegria saber, para além do acordo da ação dos 15 minutos das mulheres, que o Banco do Brasil tem a intenção de mudar sua postura com relação à judicialização dos processos trabalhistas”, afirmou a secretária de Mulheres do sindicato, Zezé Furtado. “Sem dúvida, estamos diante de novos tempos”, acrescentou.

Segundo o vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, o acordo representa uma aproximação do Judiciário com a sociedade. “É uma mudança que vem sendo experimentada ao longo do tempo com êxito absoluto”, afirmou. Ele ressaltou a importância da solução de conflitos “pelo método mais adequado, justo e equilibrado, a conciliação.”

Solução pelo diálogo
Assim, pelo acordo de cooperação técnica, além de tentativa de “racionalizar” processo em tramitação no TST, estão previstos projetos ou eventos ligados à prevenção de litígios e ao estímulo à solução pelo diálogo. “É muito importante poder contribuir, juntamente com o TST, para a tão pretendida desjudicialização do país” disse a diretora jurídica do BB, Lucinéia Possar. Com 1.437 casos novos, segundo ranking de março, o banco aparece como o quarto em número de litígios no tribuna. Fica atrás apenas de Bradesco, Petrobras e Correios.

“Trata-se de uma mudança de paradigma. Nós celebramos esse novo tempo, pelas oportunidades que ele abre às conciliações, bem como pelo respeito aos funcionários e funcionárias, que em outros tempos amargaram prejuízos severos às suas carreiras e vidas”, declarou o presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Kleytton Morais. (Fonte: RBA)

Notícias Feeb/PR

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