Caixa posta vídeo que satiriza Bolsonaro:




A conta oficial da Caixa Econômica Federal no Twitter postou um vídeo na última segunda-feira (15) que satiriza a possível indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

A postagem feita por volta das 22h da segunda, teoricamente, era voltada a um programa de incentivo a cultura e empreendedorismo. "O #CaixaMaisBrasil esteve no Rio de Janeiro para conhecer os projetos apoiados pelo banco, como o empreendimento imobiliário Ilha Puram, a Orquestra Sinfônica de Mulheres do Rio de Janeiro e o novo sistema de abastecimento de águas na Baixada Fluminense. Assista ao vídeo!", dizia o texto.

O vídeo, no entanto, mostrava uma sátira feita pelo programa Fantástico, da Rede Globo, sobre a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro à embaixada americana pelo próprio pai, o presidente Jair Bolsonaro(PSL). Procurado pelo UOL, o banco diz estar apurando o ocorrido.

Com imagens da família Bolsonaro, o vídeo de 1min02 traz uma marchinha de carnaval em que Eduardo pede uma embaixada ao "papai". A voz de ambos é simulada na gravação. O tuíte foi apagado poucos minutos depois, mas não a tempo de seguidores do banco gravarem a reprodução. Segundo relatos, o post chegou a ser patrocinado.

Caixa diz estar apurando o ocorrido
Por meio de nota enviada ao UOL, a Caixa declarou estar "apurando o fato" e disse que "tomará todas as medidas contratuais cabíveis".

Segundo a empresa, a postagem foi feita pela empresa prestadora de serviço de comunicação e foi retirada "imediatamente".

Leia abaixo a nota completa da Caixa: 
"A CAIXA esclarece que foi postado em sua rede social no Twitter um vídeo estranho ao programa CAIXA Mais Brasil, que era o tema destacado na postagem. O erro foi provocado na prestadora de serviço de comunicação. A CAIXA está apurando o fato e tomará todas as medidas contratuais cabíveis. A postagem foi imediatamente retirada do ar da rede social, diante de sua total inadequação ao canal. A CAIXA já tomou medidas preventivas para que o episódio não se repita, como, por exemplo, o double-check e novo rito de autorizações interno" (Fonte: UOL)

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